segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
sábado, 26 de maio de 2018
domingo, 24 de dezembro de 2017
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
Prémio Sakharov
O Prémio Sakharov
para a Liberdade de Pensamento, assim baptizado em homenagem ao cientista e
dissidente soviético Andrei Sakharov, foi instituído em dezembro de 1985 pelo
Parlamento Europeu, como meio de homenagear pessoas ou organizações que dediquem
as suas vidas ou acções à defesa dos direitos humanos e à liberdade.
O prémio é concedido anualmente e entregue em 10 de
dezembro, dia em que foi assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos,
das Nações Unidas. Os candidatos são propostos pelos eurodeputados e os grupos
políticos do Parlamento Europeu. Da lista de candidatos, a comissão de Assuntos
Externos selecciona três "finalistas". Os presidentes dos grupos
políticos (a Conferência de Presidentes) posteriormente seleccionam um ou mais
galardoados.
O prémio é entregue pelo presidente do Parlamento Europeu,
durante a sessão plenária de dezembro.
Ao condecorado ou condecorados, é entregue um
certificado e um cheque de 50.000 euros.
Lista de
Galardoados:
1988 - Nelson Mandela ( África do Sul) e Anatoly Marchenko (
Ucrânia, a título póstumo)
1989 - Alexander Dubček ( Checoslováquia)
1990 - Aung San Suu Kyi ( Mianmar)
1991 - Adem Demaci ( Jugoslávia)
1992 - Mães da Plaza de Mayo ( Argentina)
1993 - Oslobođenje ( Bósnia e Herzegovina)
1994 - Taslima Nasrin ( Bangladesh)
1995 - Leyla Zana ( Turquia)
1996 - Wei Jingsheng ( China)
1997 - Salima Ghezali ( Argélia)
1998 - Ibrahim Rugova ( Jugoslávia)
1999 - Xanana Gusmão ( Timor-Leste)
2000 - ¡Basta Ya! (Flag of Spain.svg Espanha)
2001 - Nurit Peled-Elhanan ( Israel), Izzat Ghazzawi (
Palestina), Dom Zacarias Kamwenho ( Angola)
2002 - Oswaldo Payá Sardiñas ( Cuba)
2003 - Organização das Nações Unidas
2004 - Associação Bielorrussa de Jornalistas
2005 - Damas de Branco ( Cuba), Repórteres Sem Fronteiras e
Huawa Ibrahim (Nigéria)
2006 - Alexander Milinkevich ( Bielorrússia)
2007 - Salih Mahmoud Osman ( Sudão)
2008 - Hu Jia ( China)
2009 - Associação Memorial ( Rússia)
2010 - Guillermo Fariñas ( Cuba)
2011 - Mohamed Bouazizi ( Tunísia), Asmaa Mahfouz ( Egito),
Ahmed al-Senussi ( Líbia), Razan Zeitouneh ( Síria) e Ali Farzat ( Síria)
2012 - Jafar Panahi (Irão) e Nasrin Sotoudeh (Irão)
2013 - Malala Yousafzai ( Paquistão)
2014 - Denis Mukwege ( República Democrática do Congo)
2015 - Raif Badawi
(Arábia Saudita)
2016 - Nadia Murad e Lamiya Aji Bashar Iraque[5]
2017 - Oposição democrática na Venezuela, ( Venezuela)
Andrei
Sakharov
Andrei Dmitrievich Sakharov foi um físico nuclear da antiga União Soviética, nascido em Moscovo a 21 de maio de 1921. Faleceu, também em Moscovo, a 14 de dezembro de 1989.
Ficou famoso como o designer da “Terceira Ideia”, da União Soviética, nome
de código de um desenho que é usado em armas nucleares com potências de
megatoneladas, também conhecido como “Desenho de Teller–Ulam”.
Estudou os raios cósmicos e desempenhou, com Igor Kurchatov, um papel
de primeiro plano na preparação da primeira bomba de hidrogênio desenvolvida na
União Soviética e cujos primeiros ensaios se realizaram em 1953. Este feito
valeu-lhe a entrada na Academia das Ciências da União Soviética no mesmo ano. Todavia, não tardou a pedir a limitação dos armamentos nucleares.
Era um acérrimo defensor das liberdades civis e reformas na União
Soviética.
Em 1965 reclamou a desestalinização efectiva do país e do partido. A
sua obra "A Liberdade Intelectual na URSS e a Coexistência Pacífica",
publicada no exterior em 1967, deu-lhe um lugar destacado na oposição ao
regime. Tal como Aleksandr Solzhenitsyn, a quem apoiou sem esconder o seu
desacordo com o romantismo místico do escritor.
Denunciou os gulags, os
internamentos arbitrários e outras violações da Constituição Soviética e dos
Direitos Humanos.
Galardoado com o Nobel da Paz em 1975, não foi autorizado a ir receber esta
distinção. Com residência fixa a partir de 1980, só conseguiu a liberdade de
movimentos após a chegada ao poder de Mikhail Gorbachev e a implementação da
perestroika e da glasnost, apesar da pressão da opinião pública internacional e
de uma greve de fome realizada em 1984.
O Parlamento Europeu instituiu, em sua honra, o “Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento”,
atribuído anualmente às pessoas e organizações dedicadas aos direitos humanos e
liberdades.
Foi agraciado com os seguintes prémios:
Prémio Stalin (1954)
Prémio Lénine (1956)
Prémio
Mundial Cino Del Duca (1974)
Prémio
Nobel da Paz (1975)
Prémio Tomalla (1984)
Medalha Elliott Cresson (1985)
Prémio
da Paz Albert Einstein (1988).
fontes:
__ Prémio Sakharov,
Wikipédia.PT, [url] https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9mio_Sakharov, ac.
13.12.2017.
__ Desenho de
Teller–Ulam, Wikipédia.PT, [url] https://pt.wikipedia.org/wiki/Desenho_de_Teller%E2%80%93Ulam,
ac. 13.12.2017.
Oposição Venezuelana vence Prémio Sakharov
Júlio Borges e António Ledezma, em representação da Oposição
Venezuelana, venceram o Prémio Sakharov 2017 "pela coragem demonstrada por
estudantes e políticos na luta pela liberdade".
A decisão foi hoje tomada em conferência de presidentes do
PE, tendo a candidatura da Oposição Venezuelana sido apresentada pelos grupos
do Partido Popular Europeu (PPE) e Liberal (ALDE).
"Este prémio irá contribuir para a restauração da
liberdade, da democracia, da paz, dos direitos humanos e do primado da lei na
Venezuela", disse o porta-voz do PPE para os diretos humanos, José Ignacio
Salafranca.
O líder do ALDE, Guy Verhofstadt, salientou que o galardão
"apoia a luta das forças democráti-cas por uma Venezuela
democrática".
O prémio, no valor de 50 mil euros, será entregue na sessão
plenária de dezembro.
foto: Jean-Francois Badias, AP
fontes:
__ Oposição
venezuelana vence Prémio Sakharov 2017 do Parlamento Europeu, Diário de
Notícias, [url] https://www.dn.pt/mundo/interior/oposicao-venezuelana-vence-premio-sakharov-2017-do-parlamento-europeu-8873521.html,
ac. 13.12.2017.
Pedrógão já tem arguidos
A tragédia de Pedrógão Grande já tem dois arguidos.
Estranhamente são dois bombeiros.
Realmente estranho. Muito estranho.
O inquérito à tragédia de Pedrógão Grande já tem dois
arguidos constituídos, confirmou esta terça-feira a Procuradoria-Geral da
República (PGR), estando "em causa", segundo a fonte oficial da PGR,
"factos suscetíveis de integrarem os crimes de homicídio por negligência e
ofensas corporais por negligência".
Os dois arguidos são o segundo comandante distrital de
Operações de Socorro de Leiria, Mário Cerol, e o comandante dos bombeiros de
Pedrógão Grande, António Arnaut.
O primeiro confirmou à agência Lusa que foi constituído
arguido, depois do Diário de Leiria ter avançado esta terça-feira com a informação.
E pouco mais disse. "Não posso falar mais nada", escusou-se,
adiantando apenas que não está a ter apoio jurídico por parte da Autoridade
Nacional de Proteção Civil.
Já António Arnaut foi constituído arguido depois de ter sido
ouvido esta terça-feira no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de
Leiria na "qualidade de denunciado". De denunciado acabou arguido:
segundo Magda Rodrigues, advogada da Liga dos Bombeiros Portugueses, o
"estatuto processual do arguido permite mais vantagens e mais
direitos", mas não precisou os eventuais crimes pelos quais o bombeiro
voluntário de Pedrógão Grande está indiciado.
De acordo com a advogada, Augusto Arnaut está "de
consciência tranquila" e diz que "tudo fez para que o desfecho fosse
outro", mas adiantou que o comandante (que é bombeiro há 32 anos e está
ligado ao corpo de comando há cerca de 18) "lamenta" toda a situação,
salientando que "o ênfase que se dá a este processo obviamente faz reviver
a todos, sobretudo, às vítimas, os momentos de sofrimento de dor e
angústia". "E, portanto, queremos que a justiça faça o seu papel, de
uma forma célere eficaz e silente".
À porta do tribunal de Leiria, um representante da
Associação dos Comandos dos Bombeiros Portugueses, Jorge Mendes, disse
estranhar que apenas os comandantes estejam a ser chamados para responder em
tribunal no âmbito do inquérito. "O que acho muito estranho é começar-se
pela estrutura de baixo", atirou, questionando onde está a proteção civil.
fonte: DN/Lusa
https://www.dn.pt/portugal/interior/pedrogao-arguidos-indiciados-por-homicidio-por-negligencia-8981011.html
Luanda continua a ser a cidade mais cara do mundo para expatriados
Falando concretamente:
numa cidade decrépita, suja e a cair aos bocados,
paga-se muito por reles serviços.
Luanda
é a cidade mais cara do mundo para expatriados.
Desta vez, o título tem a chancela da ECA
International, que analisou 262 cidades e concluiu - tal como aconteceu com
a empresa Movinga, em Julho deste
ano, e com a Global Mercer, um mês
antes - que a capital angolana se destaca pelos preços elevados.
No caso da classificação ECA, a posição de Luanda é explicada
sobretudo por dois fatores: más infraestruturas e "força" da moeda,
sendo necessário gastar cada vez mais kwanzas para adquirir bens e serviços.
"Os preços dos produtos
consumidos pelos trabalhadores internacionais destacados para Luanda, já de si
elevados pelas deficientes infrestruturas e procura significativa de
combustíveis, continuam a subir", destaca Lee Quane, um dos diretores da ECA International.
Em declarações citadas pelo
jornal International Business Times,
o responsável acrescenta que os câmbios que se praticam no mercado negro também
contribuem para o encarecimento dos produtos importados, a categoria de eleição
dos expatriados.
O ranking da ECA não inclui
os custos com habitação (arrendamento, eletricidade, gás e água), nem com
carros e despesas escolares, por estes estarem normalmente incluídos em pacotes
comportados, separadamente, pelas empresas.
fonte:
AngoNotícias
http://www.angonoticias.com/Artigos/item/56550/luanda-e-de-novo-a-cidade-mais-cara-do-mundo-para-expatriados
foto:
omenkaonline.com
Justiça britânica condena Isabel dos Santos por fraude
Coitada da senhora!
Não é que começaram a levantar o véu!
A justiça britânica confirmou o “congelamento mundial de
bens” de uma das empresas de Isabel dos Santos, filha primogénita do antigo
Presidente angolano José Eduardo dos Santos,
numa batalha jurídica com a PT Ventures por falta de pagamento de
dividendos, noticiou a imprensa angolana.
A imprensa angolana cita uma decisão do juiz Gerard
Farara, do Supremo Tribunal das Caraíbas, sediado nas ilhas Virgens Britânicas,
a confirmar que Isabel dos Santos cometeu “atos fraudulentos e desonestos” na
gestão da Unitel, a maior operadora de telefonia móvel em Angola.
Gerard Farara escreve que grandes somas da Unitel foram
transferidas para empresas de propriedade e controladas por Isabel dos Santos,
“sem nenhum benefício discernível para a Unitel, atuando Isabel, através da
empresa Vidatel, “de maneira desonesta ou fraudulenta, e com um padrão
inaceitavelmente baixo de moral comercial”.
O veredito judicial recaiu sobre a atuação de Isabel dos
Santos enquanto empresária e acionista na Unitel, na batalha jurídica que opõe
a Vidatel, empresa através da qual Isabel participa na Unitel, e a PT Ventures
SGPS SA, por falta de pagamento de dividendos da Unitel a esta última.
Neste âmbito, o juiz britânico confirmou assim uma
injunção de congelamento mundial de bens contra a Vidatel, decidida em 8 de
fevereiro de 2016.
Resultava das provas que um dos pré-requisitos para o
pagamento dos dividendos em moeda estrangeira é que a Unitel deveria apresentar
contas auditadas, juntamente com um relatório de auditoria, ao banco pagador, o
Banco Nacional Angolano (BNA, central).
“Ora, a Unitel não apresenta contas auditadas desde 2011.
O motivo tem que ver com transações com partes relacionadas, que fizeram com
que os auditores da empresa, a Pricewaterhouse Coopers, não assinassem as
contas para 2012”, explica o magistrado.
Isabel é ainda acusada de apresentar “justificações
falsas e ilegítimas ao tribunal”, quando se sabe que “os acionistas angolanos,
em violação da lei angolana, saquearam a Unitel por conta própria, ou pelo
menos em benefício de Isabel dos Santos”.
Este saque foi orquestrado por meio de duas empresas
detidas e controladas por Isabel dos Santos, designadamente a Unitel
International Holdings e a Tokeyna, através do mecanismo das transações com
partes relacionadas, “que claramente não trazia benefício para Unitel”.
“O efeito líquido dessas transações é a venda por parte
da Unitel de grandes porções de seus ativos de caixa, sob pretexto de serem
transações legítimas, quando não foram. E essa perda de ativos teve um efeito
substancial sobre os fundos excedentes disponíveis para os acionistas”,
descreve o magistrado judicial britânico.
De acordo com a mesma fonte, o que esta decisão diz é que
Isabel dos Santos “descapitalizou a Unitel para seu proveito pessoal, através
da criação de mecanismos de faturação falsa entre a Unitel e empresas que
criava para seu controlo pessoal, não pagando aos sócios”.
fonte:
Portugal Digital
https://www.portugaldigital.com.br/angola-justica-britanica-condena-isabel-dos-santos-por-fraude/
ACTUALIZAÇÃO
ACTUALIZAÇÃO
A empresária angolana Isabel dos Santos transferiu 238
milhões de euros de uma conta da empresa Vidatel horas antes da ordem judicial
para o cancelamento dos bens da companhia.
fonte:
__ Isabel dos Santos transferiu milhões de conta que foi
congelada sete horas depois, Diário de Notícias, [url]
https://www.dn.pt/dinheiro/interior/isabel-dos-santos-transferiu-milhoes-de-conta-congelada-sete-horas-depois-8981807.html,
ac. 13.12.2017.
À primeira vista a transferência não foi ilegal.
O que falta saber se foi legal ou não: a origem da informação
que permitiu que a senhora se tenha antecipado à decisão do Tribunal.
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Angola Haria II
Esta é a II edição do blog Angola Haria.
Entre colunas existe uma hiperligação para a I edição, onde continuarão a poder consultar-se todas as páginas originais do Angola Haria.
Aqui apenas serão colocadas as extensões II das páginas e as que, porventura, sejam criadas no futuro.
Espero que vos agrade.
Um abraço ou, como dizemos em Angola, um Kandandu.
Entre colunas existe uma hiperligação para a I edição, onde continuarão a poder consultar-se todas as páginas originais do Angola Haria.
Aqui apenas serão colocadas as extensões II das páginas e as que, porventura, sejam criadas no futuro.
Espero que vos agrade.
Um abraço ou, como dizemos em Angola, um Kandandu.
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